Inovação aberta: Como a Philips usou a inovação aberta para se destacar dos concorrentes?

Descubra o que é inovação aberta e como ela pode impulsionar os negócio

INOVAÇÃO

Bruna Ferreira

9/25/20243 min read

a cell phone sitting on top of a table next to light bulbs
a cell phone sitting on top of a table next to light bulbs

A Philips, uma das líderes globais em tecnologia e saúde, tem se destacado por sua abordagem inovadora em um mercado altamente competitivo. Um exemplo notável dessa inovação é a adoção do conceito de open innovation (inovação aberta) em seu modelo de negócios. Essa estratégia revolucionária permitiu à Philips acelerar o desenvolvimento de novos produtos, reduzir custos, otimizar processos, além de abrir portas para novos mercados e superar concorrentes.

Para entender os benefícios que a Philips conquistou com a inovação aberta, é essencial explorar como o conceito de inovação evoluiu ao longo do tempo, afinal a inovação não é estática, isto é, ela se adapta às mudanças do mercado e às crescentes exigências de sustentabilidade. Entender essa evolução nos permite apreciar o impacto das novas abordagens e escolher a que melhor se adequa à nossa realidade de negócios. Neste artigo, vamos analisar dois modelos de inovação — a fechada e a aberta — e como eles moldaram o sucesso das empresas modernas.

Inovação aberta x inovação fechada

Durante muitos anos, o modelo de inovação fechada predominou. No século XX, as empresas concentravam seus esforços e recursos no desenvolvimento de novos produtos e soluções internamente, mantendo suas descobertas em segredo para proteger a vantagem competitiva. Gigantes como General Electric e IBM exemplificaram esse modelo, investindo pesadamente em centros de pesquisa próprios para garantir controle total sobre o processo de inovação.

No entanto, a globalização e o aumento da competição revelaram as limitações desse modelo. As empresas perceberam que a inovação fechada não era mais suficiente para enfrentar os desafios do mercado moderno. A falta de acesso a novas ideias e tecnologias, junto aos altos custos e riscos associados ao desenvolvimento interno, evidenciou a necessidade de uma abordagem mais aberta e colaborativa. Foi assim que o conceito de inovação aberta, introduzido por Henry Chesbrough nos anos 2000, começou a ganhar destaque.

A inovação aberta defende que, para se manter competitivas, as empresas devem adotar uma abordagem colaborativa e flexível, integrando ideias e tecnologias externas. Isso significa trabalhar com startups, universidades e centros de pesquisa para acelerar o desenvolvimento de novas soluções e incorporar uma gama mais ampla de perspectivas. A colaboração externa permite compartilhar riscos e custos, acelerar o lançamento de produtos e fortalecer ecossistemas mais diversificados.

Estudo de caso: Philips e inovação aberta

Um exemplo brilhante desse conceito é o Philips Hue, uma linha de iluminação inteligente criada pela Signify (antiga Philips Lighting). O Philips Hue ilustra como a colaboração externa pode levar a inovações transformadoras e destacar uma empresa no mercado.

Tudo começou com um desafio: a Philips enfrentava um mercado de iluminação saturado e precisava se diferenciar. Em vez de confiar apenas em suas equipes internas, a empresa buscou parcerias externas. Ela se associou a startups de tecnologia, como a Smart Home, que já tinha experiência em dispositivos conectados, e integrou tecnologias de conectividade sem fio, como o protocolo Zigbee, para garantir uma comunicação eficiente entre as lâmpadas e o aplicativo. Além disso, colaborou com designers externos para criar um produto funcional, elegante e intuitivo, com uma interface amigável no aplicativo.

O resultado foi o Philips Hue, um sistema de iluminação inteligente que permite controlar a cor e a intensidade das luzes através de um aplicativo de smartphone. Compatível com plataformas de automação residencial e assistentes de voz, como Amazon Alexa e Google Assistant, o Philips Hue ofereceu uma experiência personalizada e inovadora, destacando-se da concorrência.

Esse sucesso ilustra o poder da inovação aberta. Ao buscar e integrar tecnologias emergentes e ideias criativas, a Philips não apenas elevou seu produto, mas também expandiu sua linha de iluminação inteligente, ampliando sua presença no mercado.

O caso do Philips Hue demonstra como a colaboração externa pode transformar desafios em oportunidades e posicionar uma empresa como líder em seu setor. É um exemplo claro de como a inovação aberta pode resolver problemas complexos e criar soluções inovadoras, garantindo sucesso em um mercado competitivo não somente para grandes empresas, mas também para pequenas e médias empresas.

Agora, pergunto a você: já pensou em como a inovação aberta poderia transformar a sua empresa e gerar resultados extraordinários? Não perca a chance de se destacar e superar a concorrência. Entre em contato conosco, nós podemos te ajudar!